domingo, 8 de setembro de 2013






RITA  DE CÁSSIA MALAGOLLI 






RELATÓRIO FINAL DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA II


PONTA GROSSA

2013

SUMÁRIO



 








 





1           INTRODUÇÃO


            O estágio supervisionado consiste numa transição de aprendizagem do aluno onde ele é conduzido por um professor orientador, que procura avaliar seu desenvolvimento, aprendizagem e conhecimento adquiridos durante o estagio e surge como uma oportunidade para o graduando ter uma ampla interação com o ambiente escolar.
            O presente estágio supervisionado foi realizado na Escola de Educação Básica Lauro Müller, localizado na cidade de Florianópolis/SC para a turma 61 do 6º ano matutino.
            Inicialmente, este relatório refere-se as observações experimentadas na instituição. O objetivo é a comunicação com a realidade escolar através da observação do funcionamento da escola, do Projeto Político Pedagógico, do comportamento dos alunos, da dinâmica da sala de aula em diferentes turmas.             As expressões, as percepções, os sentimentos e dificuldades são relatados no decorrer das atividades propostas e no cotidiano escolar.
Após o período de observação, foram elaborados cinco planos de aula dirigidas aos alunos do 6º ano em comum acordo com a professora supervisora, reconhecendo a importância da elaboração antecipada da aula e das abordagens pedagógicas a serem aplicadas.
            Foram apresentados a análise de aprendizado de estágio com a produção textual. O propósito foi refletir o processo de ensino-aprendizagem. Os aspectos mais relevantes de vivência de estágio foram registrados na prática reflexiva. Neste contexto, encontram-se inseridas as fichas de avaliação, observação, docência.
            Nas considerações finais, há uma análise sobre a prática e a viabilidade das atividades. Nos anexos encontram-se inseridos materiais didáticos referentes as atividades realizadas com os alunos durante o período de observação, distribuídos pela professora supervisora, bem atividades efetuadas durante minha docência, agregadas como um comparativo de tarefas em que o aluno atingiu o objetivo e atividade no qual o aluno não obteve êxito em finalizar a tarefa devido a ritmos de aprendizagem diferenciados.

2           DIAGNÓSTICO DA ESCOLA E DA CLASSE


            Este relatório de pesquisa é o resultado da observação  realizada no período de duas semanas com turmas  de 6º, 7º ano e 8ª série, aulas ministradas pela Professora Rosana Maria Santin, sendo esta única professora de geografia que leciona para todas as turmas, na Escola de Educação Básica Lauro Müller.
            Como instrumento para coleta de dados, utilizei apenas a observação direta, o que me proporcionou estar em contato com a pratica pedagógica na realidade.

2.1 Diagnósticos da escola


            Fundada em 24 de maio de 1912, a Escola de Educação Básica Lauro Müller faz parte da rede de ensino pública estadual, localiza-se à Rua Marechal Guilherme, 134 no Centro  urbano de Florianópolis - SC.
            Funciona conforme segue:
Turno matutino: Das 7:45 às 11:45;
Turno vespertino: Das 13:30 às 17:30;
Turno noturno: Das 18:30 às 22:00.
            Sendo distribuídos em dez turmas de 1º a 5º ano, anos iniciais do ensino fundamental; Oito turmas de 6ª à 8ª séries, anos finais do ensino fundamental e quatro turmas de ensino médio.
            A escola é polo na inclusão de pessoas com deficiência auditiva (PcD) no ensino fundamental desde 2003, amparados na Lei da inclusão escolar que consta na LDB, Lei 9394/96 atendendo assim a Declaração de Salamanca. As alunas gestantes tem seus direitos garantidos na Constituição Federal e Estadual e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
            Da equipe de direção: A direção escolar é composta pela diretora Márcia Raquel Martins e a Assessoria de direção, Juciane da Silva.
            A função de diretor como responsável pela efetivação da gestão democrática é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, e observa-se o bom relacionamento dos alunos com a direção, pois como todo ambiente de escola pública, há uma grande dificuldade de disciplina por parte dos alunos.
            Da equipe pedagógica, responsável pela coordenação, implantação e implementação no estabelecimento de ensino, nesta escola a equipe é composta por professores graduados em Pedagogia. Os alunos são atendidos pela Coordenação Pedagógica e encaminhados à Direção e assessoria em casos mais graves.
            A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados, possuindo formação acadêmica completa nas disciplinas em que lecionam, contando atualmente com 26 professores efetivos e 11 profissionais do corpo administrativo e diretivo. Destes 37 efetivos, 22 possuem especialização e 03 deles mestres. Fazem parte quatro profissionais que atuam como Interpretes de Libras, atendendo 08 alunos com deficiência auditiva nos turnos matutino e vespertino.
            Por localizar-se no Centro da cidade, a escola está totalmente integrada ao comércio, dispondo de várias igrejas ao seu entorno, supermercado, pontos de ônibus, farmácias,  lanchonetes, museu, junta do serviço militar, ministério da saúde INSS, bancos e outras lojas de comércio como salão de beleza, lojas de informática entre outros.
            Os alunos da Escola são 100 % residentes na zona urbana, sendo que apenas 30 % dependem do transporte escolar para estudarem. A faixa etária compreende alunos com idades que variam entre os 7 e os 18 anos.
            O prédio possui dois blocos, construídos em 1912. Nos anos 90 a escola foi tombada pelo Patrimônio Cultural e desde então conserva suas características originais.  Além  de suas portas e janelas, destaca-se o pátio interno circundado por um corredor alpendrado onde se salientam colunatas de ferro. Apenas um dos prédios é tombado pelo Patrimônio Histórico Cultural.
            Nos dois prédios destacam-se as seguintes dependências:
09 salas de aula
01 secretaria com RH anexo - A secretaria é o setor que tem a seu encargo todo serviço de escrituração escolar. É um espaço amplo e iluminado para atendimento dos pais, alunos e pessoas em geral que necessitem dos serviços pertinentes ao setor.
01 sala de professores
01 sala de direção
01 sala para os especialistas
01 sala de informática, equipada pelo PROINFO, com dez computadores. Conta com o auxilio de dois assistentes de sala nos três turnos. Enfrenta problemas relacionados com a manutenção das máquinas uma vez que não possui recursos próprios, para o conserto das mesmas.
01 laboratório de química
01 sala para guardar material de educação física
01 sala para os funcionários de serviços gerais
01 sala para almoxarifado para materiais de expediente
01 sala para almoxarifado de materiais de limpeza
01 cozinha
01 refeitório - As instalações onde são feitas e servidas as refeições são bem agradáveis, dispostos com mesas e bancos novos, balcões para guardar louças e talheres. Assim os alunos aprendem que comer é um ato organizado de cidadania.
01 área coberta de 400 m²
01 biblioteca com mesas e cadeiras para aproximadamente 25 estudantes, cantinho da leitura, bom acervo de livros de literatura infantil, juvenil e adulto, livros didáticos e paradidáticos, coleção de pesquisa, jornais e revistas, jogos pedagógicos, DVDs, mapas e globo. Conta com o serviço de empréstimos para professores e alunos e apoio para pesquisas escolares.
01 auditório
01 quadra - No que diz respeito as áreas de convivência e infraestrutura para o desenvolvimento de atividades esportivas, de recreação e culturais, a escola possui apenas uma quadra descoberta, onde não pode haver reforma.
A escola conta com dois banheiros, cada um deles com cinco boxes, com instalações sanitárias. Ainda conta com dois espaços pequenos separados com dois banheiros para professores, ambos necessitando de reparos.
            Por ser tombada pelo Patrimônio Histórico Cultural, a escola não pode ser reformada, apenas restaurada, e a mesma não dispõe de acessibilidade para portadores de necessidades especiais.
            Um espaço embaixo do prédio tombado (porão) aproveitado como sala de oficina de artes.

2.2 Diagnóstico da classe


            O diagnóstico foi realizado no período de duas semanas com turmas  de 6º, 7º ano e 8ª série, onde efetuei 05 h/a de observação e também a turma de 6º ano onde desenvolverei o projeto de estágio, sendo dedicado 4 h/a de observação, período este vinculado ao programa acadêmico com o objetivo de observar e registrar anotações efetuadas na sala de aula.
            Este relatório de pesquisa é o resultado de uma observação que se deu nas salas de aula acima mencionadas. Trata-se de uma turma homogênea, com faixa etária bem diversificada devido a reprovação em anos anteriores, com características bem comuns entre si. 
            Desde o princípio, percebi a dificuldade da professora em atrair a atenção destes alunos para me apresentar como estagiária, mais difícil ainda foi despertar o interesse para o inicio das aulas, tratando-se de turmas bem dispersas e desafiadoras.
            Foi realmente esta minha expectativa em relação as classes, pois desde a observação da escola, tornou-se um hábito observar os alunos também, seu comportamento junto aos demais, e então ao mesmo tempo que entrar na sala de aula foi satisfatório, foi desafiador, pois tive a oportunidade de estar ali como expectadora, de vivenciar estas descobertas. Verifiquei o desinteresse na leitura e na interpretação para produção de exercícios do livro, alguns se manifestaram, outros não abriram o livro.
            As turmas de 6º ano e 7º anos não são assíduos, pude perceber em plena segunda-feira em ambas as turmas, que dos 25 alunos matriculados, apenas 13 e 16 alunos respectivamente compareceram as aulas, fato este confirmado pela professora.
            Durante estas observações realizadas, pude ainda verificar que os  alunos possuem uma professora amorosa, paciente, e que os alunos deveriam demonstrar maior participação para um melhor rendimento. Pois se o professor não favorece um clima cordial e afetuoso em sala de aula, a tendência natural destes alunos, é a falta de interesse e a desmotivação para aprender, o que não justificava o comportamento deles para esta situação.
            A professora Rosana, tem uma ótima didática e trabalha praticamente com livro, quadro e giz, e ainda assim consegue provocá-los à reflexão e a participação critica, consegue incitá-los ao questionamento sobre a matéria em pauta, ainda que muitas respostas venham na forma de provocação e brincadeira. Fala carinhosamente e demonstra satisfação em estar com seus alunos, pois sempre mantém um sorriso especial a cada um, mesmo quando chama a atenção. Este vínculo afetivo com as turmas, proporciona uma interação, porém ainda é satisfatório o modo com que correspondem, a falta de interesse.
           














3           PLANOS DE AULAS


1 - Plano de Aula 01
Dados de identificação
Instituição: Escola de Educação Básica Lauro Müller
Disciplina: Geografia
Supervisor Técnico: Rosana Maria Santin
Série: 6°   ano - Turma 01
Tempo de aula: 2 h/a   Data: 14/05

2 - Tema:
A geografia e a compreensão no mundo
 - Orientação no espaço geográfico.

3 - Objetivo Geral:
Compreender a organização do espaço e a sua construção, bem como a ampliação das noções de referência espacial, fazendo com que o aluno no seu cotidiano, possa fazer uso de mapas e representar os lugares onde ele se relaciona e vive dentro do seu espaço geográfico.

4  -  Objetivos específicos:
·               Conhecer os movimentos da terra;
·               Conhecer os principais instrumentos de localização e orientação;
·               Compreender os pontos cardeais Norte e Sul;

5 - Incentivação:
Através da apresentação do globo terrestre sobre várias situações relacionadas a orientação do sol, iniciar a aula questionando como o sol afeta a vida de cada um no trajeto escola-casa. Em que parte do corpo ele bate quando se desloca (de acordo com o meio de transporte utilizado) neste percurso. Em que partes da casa o sol atinge durante o dia.

6 - Esquema de conteúdo:
- A orientação pelo sol
- A orientação pela lua
- A orientação pelas estrelas
- A orientação pela bússola

7 - Desenvolvimento:
·               Início da aula com uma explanação sobre o conteúdo do livro didático com o tema proposto.
·               Explicação sobre o fato do sol nascer no mesmo lado da terra, onde ele se põe e desaparece ao final do dia.
·               Demonstrar que durante o deslocamento espacial é necessário saber onde estamos e para onde vamos. E neste momento introduzir as bases do conhecimento cartográfico, neste caso o domínio dos pontos cardeais e colaterais.
·               Identificação do leste, através de uma dinâmica onde em um primeiro momento os alunos se levantam e ficam de frente para uma parede que estará identificada como lado Leste, orientando-o que o lado contrário estará o Oeste.
·               Num segundo momento, os alunos identificarão as demais direções, de forma a compreender que há várias possibilidades de utilizar o corpo para orientação no espaço, após entender os movimentos do sol.

8 - Síntese Integradora:
Os alunos receberam instruções para utilizar na prática os conceitos de orientação, assim o registro das atividades sobre a utilização dos conceitos de orientação serão de fundamental importância para a análise e compreensão do uso deles.
leste ou oeste.
9 - Recursos:
Sala de aula, globo terrestre, quadro negro, aparelho de GPS, bússola, giz e apagador.

1 - Plano de Aula 02
Dados de identificação
Instituição: Escola de Educação Básica Lauro Müller
Disciplina: Geografia
Supervisor Técnico: Rosana Maria Santin
Série: 6°   ano - Turma 01
Tempo de aula: 2 h/a   Data: 21/05

2 - Tema:
A geografia e a compreensão no mundo
 - Orientação relativa

3 - Objetivo Geral:
Compreender a organização do espaço e a sua construção, bem como a ampliação das noções de referência espacial, fazendo com que o aluno no seu cotidiano, possa fazer uso de mapas e representar os lugares onde ele se relaciona e vive dentro do seu espaço geográfico.

4  -  Objetivos específicos:
·               Explicar técnicas de orientação relativa;
·               Compreender os pontos cardeis e colaterais a partir da rosa dos ventos.

5 - Incentivação:
Será questionado aos alunos se eles sabem o que é a rosa dos ventos e o que são os pontos cardeais e colaterais.

6 - Esquema de conteúdo:
- A rosa dos ventos.
- Pontos cardeais e colaterais.

7 - Desenvolvimento:
·               Inicio da aula com uma explanação sobre o conteúdo do livro didático com o tema proposto.
·               Através de uma aula expositiva sobre a orientação relativa, debater sobre a confusão mental das pessoas ao tentar indicar o norte, sul, leste e oeste a partir de um referencial.
·               A partir da contextualização do conteúdo, inserir os alunos neste referencial para que exemplifiquem o espaço geográfico em que residem de acordo com os pontos cardeais fugindo a lógica relativista como por exemplo: Atrás de, ao lado de, antes de, etc...
·               Num segundo momento, orientar os alunos a produzirem sua própria rosa dos ventos. Durante a abordagem desse conteúdo, não será apresentada a rosa dos ventos pronta, sendo essencial para sua construção a iniciativa do aluno, despertando sua atenção para o fato de os nomes dos pontos colaterais são formados a partir da junção de dois pontos cardeiais.

8 - Síntese Integradora:
Atualmente o norte é utilizado como referência pela maioria dos mapas, pois se trata de uma regra estabelecida pelos cartógrafos. A finalização desta aula se dará pela amostra de ilustrações de mapas do Brasil, Mapa Mundi, Mapa do Estado, que afirmem esta explicação, estabelecendo também a diferença entre norte geográfico e norte magnético.

9 - Recursos:
Sala de aula, papel milimetrado, régua, borracha, lápis de cor, quadro negro,  giz e apagador.

1 - Plano de Aula 03
Dados de identificação
Instituição: Escola de Educação Básica Lauro Müller
Disciplina: Geografia
Supervisor Técnico: Rosana Maria Santin
Série: 6°   ano - Turma 01
Tempo de aula: 2 h/a   Data: 28/05

2 - Tema:
A geografia e a compreensão no mundo
- As coordenadas geográficas


3 - Objetivo Geral:
Compreender a organização do espaço e a sua construção, bem como a ampliação das noções de referência espacial, fazendo com que o aluno no seu cotidiano, possa fazer uso de mapas e representar os lugares onde ele se relaciona e vive dentro do seu espaço geográfico.

4  -  Objetivos específicos:
·               Compreender o sistema de coordenadas geográficas e sua utilização para determinar a posição absoluta dos lugares;
·               Conhecer os conceitos de latitude, longitude, paralelos e meridianos;
·               Utilizar o sistema de coordenadas geográficas em plantas, cartas, mapas.

5 - Incentivação:
Promover uma roda de conversa sobre os sistemas de coordenadas geográficas expressos em plantas, cartas e mapas. Verificar o que os alunos já sabem sobre o assunto, e se necessário retomar noções essenciais deste sistema, como os paralelos e meridianos e suas funções.

6 - Esquema de conteúdo:
- Sistema de coordenadas geográficas
- Latitude e longitude.

7 - Desenvolvimento:
·               Num primeiro momento, será introduzido o conteúdo coordenadas geográficas de acordo com o livro didático.
·               Em seguida, através de uma aula expositiva será fixado o mapa no quadro negro e utilizado o globo para demonstração da rede de coordenadas geográficas formados por paralelos e meridianos.
·               Será entregue aos alunos, uma folha de atividades com exercícios sobre coordenadas geográficas utilizando latitudes e longitudes e referências baseadas nos pontos cardeais, onde os alunos consultarão em mapas e atlas geográficos de modo a examinarem com atenção os sistemas de coordenadas geográficas
·               Para avaliação coletiva do trabalho será realizada uma dinâmica em grupo com o jogo "batalha naval" onde o objetivo é afundar os navios dos adversários.

8 - Síntese Integradora:
Conversa com a turma sobre o sistema de coordenadas cartesianas adotado, com questionamentos sobre o que acharam do grau de eficiência desse sistema para localizar objetos. O sistema de mapeamento da terra pelas coordenadas expressa qualquer posição horizontal do planeta, sendo assim possível localizar com exatidão qualquer lugar no planeta.

9 - Recursos:
Sala de aula, globo, atlas geográfico, lápis, borracha, quadro negro,  tabuleiros de batalha naval, giz e apagador.

1 - Plano de Aula 04
Dados de identificação
Instituição: Escola de Educação Básica Lauro Müller
Disciplina: Geografia
Supervisor Técnico: Rosana Maria Santin
Série: 6°   ano - Turma 01
Tempo de aula: 2 h/a   Data: 04/06

2 - Tema:
 A geografia e a compreensão no mundo
- As coordenadas geográficas

3 - Objetivo Geral:
Compreender a organização do espaço e a sua construção, bem como a ampliação das noções de referência espacial, fazendo com que o aluno no seu cotidiano, possa fazer uso de mapas e representar os lugares onde ele se relaciona e vive dentro do seu espaço geográfico.
4  -  Objetivos específicos:
·               Utilizar o sistema de coordenadas geográficas em plantas, cartas e mapas através do meio digital para localizar pessoas, objetos e lugares.
·               Comparar diferentes tipos de representação da superfície terrestre: mapas, fotos de satélite e imagens aéreas.

5 - Incentivação:
No laboratório de informática, os alunos terão acesso ao sistema de navegação  Google Earth, e serão questionados com perguntas como: Se estivessem perdidos no mar, como explicar ao socorro o ponto onde está localizado? E se o avião cair na selva, como orientar o resgate sobre a área a sobrevoar? 

6 - Esquema de conteúdo:
- Sistema de coordenadas geográficas
- Latitude e longitude.

7 - Desenvolvimento:
·               Acesso ao laboratório de informática, onde os alunos utilizarão os computadores e efetuarão pesquisas no Google Earth para localização de coordenadas geográficas de acordo com os pontos previamente estipulados.
·               Num segundo momento, utilizarão o Google Maps para outras localizações com coordenadas geográficas a titulo de curiosidade dos alunos.

8 - Síntese Integradora:
Verificar com os alunos quais os resultados obtidos, a partir dai finalizar as atividades, propondo uma redação onde os alunos deverão expor os elementos centrais dos sistemas de orientação e localização espacial e discutir seus usos, finalidades e importância para a vida das pessoas na prática do dia-a-dia.

9 - Recursos:
Atlas geográfico e acesso ao laboratório de informática da escola. 
1 - Plano de Aula 05
Dados de identificação
Instituição: Escola de Educação Básica Lauro Müller
Disciplina: Geografia
Supervisor Técnico: Rosana Maria Santin
Série: 6°   ano - Turma 01
Tempo de aula: 1 h/a   Data: 11/06

2 - Tema:
A geografia e a compreensão no mundo
- Representações do espaço geográfico

3 - Objetivo Geral:
Compreender a organização do espaço e a sua construção, bem como a ampliação das noções de referência espacial, fazendo com que o aluno no seu cotidiano, possa fazer uso de mapas e representar os lugares onde ele se relaciona e vive dentro do seu espaço geográfico.

4  -  Objetivos específicos:
·               Identificar os elementos em uma foto ou imagem de um lugar conhecido.
·               Interpretar e comparar mapas e plantas: escalas e legendas.
·               Compreender o lugar e sua localização no espaço geográfico;

5 - Incentivação:
De acordo com a metodologia do livro didático, fazer uma explanação sobre o assunto, de como as imagens são obtidas, relembrando-os da aula de informática quando tiveram acesso ao Google Earth fazendo uso das imagens de satélite e mapas. Explicar que este programa apresenta um modelo tridimensional da terra organizando as imagens.

6 - Esquema de conteúdo:
- Representação e modificações na paisagem do bairro.
- O lugar e sua localização no espaço geográfico.
- Plantas e mapas do bairro: escalas e legendas
7 - Desenvolvimento:
Num primeiro momento, será feita a apresentação sobre o tema de acordo com o livro didático para introdução sobre o assunto, e na sequencia a apresentação de um projeto onde será distribuído aos alunos imagens de satélites previamente selecionadas. Os alunos serão incentivados a comentar sobre as mesmas, e instruídos a perceberem e identificarem as áreas com moradias, comércio, terreno baldio, e outros detalhes.
Num segundo momento, os alunos desenvolverão o projeto, onde irão produzir um croqui da imagem com base nas observações, delineando ruas, praças e rios da área representada. Em seguida, serão auxiliados a construir uma legenda para identificar os tipos de ocupação do solo que ocorrem na área representada na imagem.
Para fechamento da disciplina na segunda aula, a professora irá desenvolver atividades de fixação com exercícios.

8 - Síntese Integradora:
Através de uma comparação do croqui com a imagem, os alunos poderão perceber as diferenças que notam entre esses dois tipos de representação do espaço. Será registrado o aprendizado de cada aluno onde serão questionados se a atividade os ajudou a pensar como são produzidos os mapas, o que eles aprenderam?

9 - Recursos:
Sala de aula, foto aéreas ou de satélite  do Google Earth, papel, lápis, borracha, lápis de cor, cola, cartolina, quadro negro, giz e apagador.





4            MATERIAIS DIDÁTICOS UTILIZADOS NAS AULAS


Com base no desenho abaixo, vamos construir a Rosa dos Ventos e indicar os pontos Cardeais e Colaterais:








Colorir o mapa.
Colar no caderno e responder:
Qual a latitude e longitude dos lugares assinalados no mapa:

Agora que você aprendeu sobre o sistema de Coordenadas Geográficas, podemos treinar com o jogo Batalha Naval.
A Batalha Naval, tem como objetivos reforçar o conhecimento sobre cartografia e Primeira e Segunda Guerras Mundiais.
Voce sabia?
Conte que a batalha aeronaval mais conhecida foi provavelmente o ataque japonês à base americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941. O bombardeio deixou um total de 2403 mortos, afundou boa parte da frota dos Estados Unidos no Pacífico e precipitou a entrada do país na II Guerra. A virada começou com a Batalha de Midway — em 4 de junho de 1942 —, travada por aeronaves de porta-aviões e considerada um dos maiores eventos militares de todos os tempos. Os japoneses perderam quatro porta-aviões insubstituíveis e tiveram de passar à defensiva. Sua derrota tornou-se uma questão de tempo.
A batalha aeronaval mais conhecida foi provavelmente o ataque japonês à base americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941.
O bombardeio deixou um total de 2403 mortos, afundou boa parte da frota dos Estados Unidos no Pacífico e precipitou a entrada do país na II Guerra.
 A virada começou com a Batalha de Midway  em 4 de junho de 1942, travada por aeronaves de porta-aviões e considerada um dos maiores eventos militares de todos os tempos.
Os japoneses perderam quatro porta-aviões insubstituíveis e tiveram de passar à defensiva. Sua derrota tornou-se uma questão de tempo.
Como jogar?
Esconda suas embarcações distribuindo-as no tabuleiro quadriculado. Você pode colocá-las no sentido horizontal ou vertical. Tente escondê-las bem porque nesse jogo vence quem descobrir e afundar mais embarcações do adversário. Mas cuidado, você não poderá deixar que duas embarcações se toquem.
Suas embarcações são:
3 Hidroaviões
4 Submarinos
3 Cruzadores
2 Encouraçados
1 Porta-aviões





Identificar elementos na imagem que sejam conhecidos, relacione-os.
- Com o auxilio de papel vegetal e lápis, copie as ruas, destaque os pontos principais (Escola Lauro Muller, Catedral Metropolitana, Câmara Municipal, Banco do Brasil, Escola Adventista, Receita Federal - Pró-Cidadão e Centro Comercial ARS)
- Criar uma legenda.

5                    REFLEXÃO DA PRÁTICA DIDÁTICA


As aulas apresentadas no estágio de docência atingiram os objetivos visados, ainda que haja uma necessidade de interação maior com as disciplinas de comunicação e expressão visando ao aprimoramento da capacidade de leitura e interpretação. A insuficiência destas habilidades faz com que haja demanda de um ritmo diferenciado e  uma inicial resistência a metodologias complementares, como o uso do papel milimetrado em alternativa ao recurso texto-leitura-cópia.
Percebi que a turma mostrava-se um desafio desde o inicio devido a sua estrutura etária heterogênea. Contudo, alguns alunos empreendiam esforço redobrado para poder me ouvir (colocavam as mãos nos ouvidos em concha), enquanto outros, ao contrário demonstravam desmotivação e desinteresse (mantinham-se em pé, atrapalhando a aula e finalmente saindo da sala). Entre os interessados houve interatividade, participação e curiosidade.
No que se refere às aulas realizadas no estágio de docência, os objetivos propostos foram alcançados, os alunos conseguiram ter uma boa compreensão num modo geral da matéria trabalhada em sala de aula. Inicialmente havia sempre a dificuldade em chamar a atenção para a atividade, sendo que após a entrega do material, imagens e mapas, era necessário um empenho ainda maior  para a explicação. Algumas vezes interagiam de forma satisfatória e isso fazia com que a aula se tornasse mais animada, dinâmica e enriquecida.
Na construção da rosa dos ventos, o trabalho com papel milimetrado demandou um grande tempo, sendo que muitos alunos não concluíram a atividade em praticamente 2 aulas, houve dificuldade em compreender o que era um centímetro representado no papel, em traçar 8 centímetros contando os quadriculados em fazer o traçado no papel na linha cheia da folha milimetrada. Segue algumas amostragens nos anexos.
Para elaboração das atividades, houve uma analise crítica sempre visando objetividade em cada aula planejada, que fosse de forma interdisciplinar e seus conteúdos trabalhados de uma maneira fragmentada. Sendo assim, os conteúdos contemplados nos planos de aulas, foram aliados para a realidade que o aluno vivencia, visando um resgate da auto-estima e sua participação de maneira mais efetiva durante as aulas.
As atividades direcionadas foram utilizadas de maneira lúdica, através de jogos (batalha naval), competições para que calculassem as coordenadas geográficas, colorindo e colando estas atividades no caderno, para então eles próprios corrigissem pois gostam muito de escrever no quadro negro, tudo isto objetivando a interação para que houvesse participação nas aulas e fossem atingidos níveis satisfatórios de aprendizagem.
Por não dispor de materiais didáticos suficientes de modo que as aulas fossem mais objetivas e práticas, e isto refletiu muito na maneira como o conteúdo foi propagado, pois os recursos disponíveis eram basicamente quadro, giz e livro didático. Esta limitação ao professor saturava a capacidade de apreensão dos alunos o que os desmotivava devido ao intensivo uso da aula expositiva, estando sempre submetidos as mesmas metodologias e tornando assim a disciplina de Geografia "muito chata" segundo os estudantes.
O plano de aula 04 contemplava a ida ao laboratório de informática, porém as limitações da versão do sistema operacional Linux,  não possibilitaram o download do software Google Earth.
A avaliação faz parte da prática educativa, pois é um processo contínuo e mútuo entre professor aluno, de modo a analisar os avanços que ocorrem durante o processo de ensino aprendizagem. Cada atividade proposta em sala de aula exige uma avaliação focando o movimento do aluno em todas as etapas para que possamos assim contemplar a sua evolução.


1           CONSIDERAÇÕES FINAIS


O decorrer deste estágio possibilitou vivenciar metodologias, entender como se constitui o ambiente escolar e aprender novas abordagens de ensino. O retorno obtido neste processo foi essencial na minha aprendizagem em relação a realidade escolar, pois a realidade educacional com a qual deparamos ainda não é a ideal, mas é visível a construção da universalização do direito a educação. Este período foi aproveitado para aquisição de experiências e desenvolvimento de estratégias que nos orientem a exercer uma boa atuação como docente e contribuir desta maneira, para a melhoria da educação.
Dentre os fatores importantes no decorrer desse estágio, a observação da atuação da professora foi notável, considerando a sua habilidade em controlar a turma, em impor respeito e disciplina, o que acorria com maior dificuldade durante aulas que eu ministrei, uma vez que havia tumulto, desobediência e indisciplina por partes de alunos que notadamente estavam ali mais por obrigação do que por direito.
Particularmente, houve alguns incidentes que me colocaram em situações para as quais eu não estava preparada. Tudo isso aliado a insuficiente contrapartida da família na educação, sobrecarregando a escola nesta responsabilidade de educar, o que não acontecia. Há uma coordenação sobrecarregada de trabalho, de mediação de conflitos e apoio ao aluno.
                Este primeiro contato com o novo conhecimento trouxe a certeza da colaboração para a continuidade da minha formação docente. Assim, acredito que a prática adquirida quanto ao ensino, metodologia e didática é a melhor maneira possível de transmitir conhecimentos científicos aos alunos. A docência demanda preparo para que seja possível a promoção da aprendizagem, autonomia no pensar e do refletir. 
            Foi uma experiência importante, que superou minhas expectativas como complemento de minha formação acadêmica.

           
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2             REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  


EDITORA MODERNA (Org.); Projeto Araribá: Geografia. 1. ed. – São Paulo: Moderna, 2007.
PIMENTEL, C, S; LOPES, M, C; MORO, P, R. Licenciatura em Geografia. Estágio Supervisionado em Geografia I. Ponta  Grossa : UEPG/ NUTEAD, 2011
Revista escola:
SIMIELLI, Maria Helena. Atlas Geográfico: Século XXI. São Paulo: Ática, 2000
Imagens retiradas dos sites:
Acesso ao Google Maps e Google Earth.

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