UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SETOR DE CIÊNCIAS
EXATAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO
DE GEOCIÊNCIAS
RITA
DE CÁSSIA MALAGOLLI
RESUMO:
O ESPAÇO URBANO
Resumo dos
capítulos 1, 2 e 3 do livro O Espaço Urbano de Roberto Lobato Corrêa como
requisito para a disciplina Geografia Urbana II do curso de Licenciatura em
Geografia, da Universidade Estadual de Ponta Grossa – Paraná, sob a orientação
da professora Andreia Barboza.
PARANAGUÁ
2012
O
ESPAÇO URBANO
No presente estudo, Corrêa faz
uma interpretação sobre a cidade como o espaço
urbano que pode ser analisado como um conjunto de pontos, linhas e áreas
ou ainda considerá-lo como forma espacial em seus vínculos com estrutura
social, com processos e funções urbanas, que possui uma temática que pode ser avaliada
da a partir da percepção de uma população, ou seja, dos agentes formadores
deste espaço.
O espaço urbano pode ser
abordado e analisado de várias formas e diferentes usos da terra podem ser
definidos como centro da cidade, local de concentração de atividades
comerciais, de serviço e de gestão, áreas industriais, áreas residenciais
distintas, pois ele é fragmentado e articulado, um conjunto de símbolos e campo
de lutas, então a sociedade aparece em suas dimensões, materializada nas formas
espaciais.
Segundo Côrrea, os grandes
agentes sociais do processo de produção do espaço, são:
Proprietários
dos meios de produção: são os grandes consumidores de espaço,
necessitando de terrenos amplos e baratos que satisfaçam requisitos inerentes às
atividades das empresas com localização estratégicas junto a portos, vias
férreas ou locais de acesso à população.
Proprietários
fundiários: são os proprietários das terras que atuam afim de obter
maior renda fundiária de suas propriedades e seu interesse é em relação ao
valor de troca da mesma e não no seu valor de uso, sendo que alguns dos
proprietários poderão muitas vezes ter suas terras valorizadas por
investimentos públicos, realizados devido a sua influência.
Promotores
imobiliários: são agentes que realizam operações como,
financiamento, estudo técnico, construção e comercialização, produzindo
habitações que visam aumentar sua margem de lucro a partir de estratégias como
inovações, valor de uso superior às antigas, obtenção de um lucro maior, o que
ocasiona a exclusão das camadas populares.
Estado: organiza
espacialmente a cidade, de forma complexa e variável tanto no tempo como no
espaço, com instrumentos legais que contribuem com a sua atuação, como: direito
de desapropriação para compra de terras; dispositivos legais que regulam o uso
do solo; monitoramento de restrição dos preços das terras; limitação da
superfície da terra de que cada um pode atribuir; impostos fundiários e
imobiliários variáveis de acordo com a dimensão do imóvel, uso da terra e
localização; tributação de terrenos livres, levando ao uso completo do espaço
urbano; mobilização de reservas fundiárias públicas, alterando o preço da terra
e regulando a ocupação do espaço; gasto de recursos públicos na produção do
espaço, por meio de obras de drenagem, desmontes, e provimento de
infraestrutura; composição de mecanismos de créditos à habitação; e pesquisas,
operações-testes como materiais e procedimento de construção, também o controle
de produção e do mercado deste material.
Grupos
sociais excluídos: pertinentes às pessoas que não possuem
renda para aquisição de um imóvel de forma legal, ou que permita manter o
pagamento de aluguel, projetando-os assim a morarem de forma irregular em cortiços
ou em áreas de invasão.
Referente
ao item do texto: “Um exemplo concreto: o bairro de Copacabana”, a
atuação dos agentes modeladores não se faz de forma isolada e sim em conjunto, sempre
através da transformação do espaço, pois todos estes processos sociais são
frutos de uma sociedade capitalista, que recriam formas espaciais e funções,
constituindo sua própria organização urbana. A importância da rede urbana tem
sido associada ao planejamento baseado na economia, que reduz o entendimento do
seu papel no desenvolvimento do capitalismo.
Bibliografia:
CORRÊA, Roberto Lobato. O Espaço Urbano. São Paulo: Ática, 2002.
Bem prático, gostei!
ResponderExcluirMuito bom, parabéns pela publicação!
ResponderExcluirobrigado, muito bom
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